11. As tribos de Israel
Os hebreus usam o seu Velho Testamento como lições práticas e educativas. As personagens bíblicas da Torá, principalmente as do Gênesis, convertem-se em fonte de estudo de motivos, caráter, ação, reação e dinâmica, tanto para moral quanto para a ética e justiça social e divina. Nós, cristãos, entretanto, divinizamos o Novo Testamento e tendemos a olhar para as suas personagens como super-seres infalíveis e aceitamos suas “doutrinas” como se fosse o próprio Jesus falando ou fazendo. Aqui vai a chave, o Sagrado absoluto do Novo Testamento è Jesus de Belém, o Cristo, o Deus vivo, o Deus ressurreto, os demais eram seres normais, e embora inspirados pelo Espírito Santo eram sujeitos a erros humanos de palavras, ações e doutrinas. Devemos lembrar que Pedro logo após de ter sido comparado a uma pedra fundamental foi chamado por Jesus de Satanás, e que Tiago diz que os cristãos ou mestres do evangelho ou apóstolos de cristo são sujeitos a falhas humanas tanto quanto foi Elias, que foi o profeta mais marcante do Velho Testamento. Assim os atos e palavras dos apóstolos são santos enquanto a sua intenção mas devem ser analisados quanto a sua certeza e sua praticidade na intenção do desejado por Deus. Quanto a isso, devemos e temos o direito de discordar ou buscar atenuantes e propor concertos e adaptações à realidade em que vivemos, desde que guardados os princípios de harmonia com a doutrina cristã (ou de Jesus). Em “Atos dos Apóstolos” há duas reuniões conciliares sobre dúvidas doutrinárias, a primeira quando Pedro teve que se justificar (cap. 11), e a segunda quando Paulo teve que justificar a inobservância quanto a ritualística da lei (cap15). Também percebemos a mudança doutrinária em um mesmo apostolo, Paulo, que no inicio de seu apostolado pregava que o cristão maduro deveria se abster de atitudes que ferissem a susceptibilidade de outras pessoas (veja Romanos 14) e chega a circuncidar Timóteo que era filho de judia. Com o tempo, o mesmo Paulo pouco se importou com circuncisão e até levou Tito, um incircunciso, para participar de um concílio em Jerusalém com todos os apóstolos. Assim sendo esses santos homens eram santos mas eram simples homens e estavam sujeitos a erros de palavras, ações e doutrinas. Julguemos pois as dez tribos de Israel, mas segundo a reta justiça.
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Os hebreus usam o seu Velho Testamento como lições práticas e educativas. As personagens bíblicas da Torá, principalmente as do Gênesis, convertem-se em fonte de estudo de motivos, caráter, ação, reação e dinâmica, tanto para moral quanto para a ética e justiça social e divina. Nós, cristãos, entretanto, divinizamos o Novo Testamento e tendemos a olhar para as suas personagens como super-seres infalíveis e aceitamos suas “doutrinas” como se fosse o próprio Jesus falando ou fazendo. Aqui vai a chave, o Sagrado absoluto do Novo Testamento è Jesus de Belém, o Cristo, o Deus vivo, o Deus ressurreto, os demais eram seres normais, e embora inspirados pelo Espírito Santo eram sujeitos a erros humanos de palavras, ações e doutrinas. Devemos lembrar que Pedro logo após de ter sido comparado a uma pedra fundamental foi chamado por Jesus de Satanás, e que Tiago diz que os cristãos ou mestres do evangelho ou apóstolos de cristo são sujeitos a falhas humanas tanto quanto foi Elias, que foi o profeta mais marcante do Velho Testamento. Assim os atos e palavras dos apóstolos são santos enquanto a sua intenção mas devem ser analisados quanto a sua certeza e sua praticidade na intenção do desejado por Deus. Quanto a isso, devemos e temos o direito de discordar ou buscar atenuantes e propor concertos e adaptações à realidade em que vivemos, desde que guardados os princípios de harmonia com a doutrina cristã (ou de Jesus). Em “Atos dos Apóstolos” há duas reuniões conciliares sobre dúvidas doutrinárias, a primeira quando Pedro teve que se justificar (cap. 11), e a segunda quando Paulo teve que justificar a inobservância quanto a ritualística da lei (cap15). Também percebemos a mudança doutrinária em um mesmo apostolo, Paulo, que no inicio de seu apostolado pregava que o cristão maduro deveria se abster de atitudes que ferissem a susceptibilidade de outras pessoas (veja Romanos 14) e chega a circuncidar Timóteo que era filho de judia. Com o tempo, o mesmo Paulo pouco se importou com circuncisão e até levou Tito, um incircunciso, para participar de um concílio em Jerusalém com todos os apóstolos. Assim sendo esses santos homens eram santos mas eram simples homens e estavam sujeitos a erros de palavras, ações e doutrinas. Julguemos pois as dez tribos de Israel, mas segundo a reta justiça.
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