02. Grandes verdades
A parábola do semeador é uma codificação de observações sobre as reações humanas, e por mais simples que pareça, traz três formas de reações à realidade.
Muitas vezes estamos tão ocupados em ganhar a vida que nos passam despercebidas as boas coisas que nos cercam e as boas sementes de alegria que poderiam ser plantadas em nós.
Nossa vida pode ser recheada de felicidade e podemos não perceber.
Você já parou para tomar banho de chuva, jogar bola no capim molhado, ouvir o canto dos pássaros, apreciou a brincadeira das crianças, já olhou as flores, se permitiu passear de mãos dadas com a pessoa amada na beira da praia em um dia de sol ameno?
O amanhecer, ah , o amanhecer com toda a sua magia do acordar da vida, os raios de luz se projetando por entre as folhas das árvores!
No livro do Êxodo.6:9 Moises revela que estamos tão endurecidos pelo dia-a-dia que somente milagres nos fariam acreditar no espiritual. Jesus era um apaixonado pela vida. Suas atitudes e respostas sempre enviaram a consciência das pessoas à beleza da criação, ao falar sobre a vaidade religiosa de se parecer bem vestido mandou que apreciássemos as flores, para a necessidade de escolher alimentos nos mostrou os pássaros, ao ser perguntado se era o messias mostrou pessoas restauradas por acreditar nele. Também me recordo que é das crianças o ser lembrado por anjos no reino dos céus.
Creio em Cristo, creio que é na inocência do equilíbrio que nos encontraremos com a paz. A vida de Jesus é a perfeição do que deveria ser a nossa vida, e não no sentido meramente religioso. Toda a sua vida é restauração, é oferta, é apreciação da natureza e da vida.
Vejo em Jesus uma criança bem criada em amor, com uma mãe educada e colaboradora do pai José, um homem que foi exemplo do provedor e protetor.
A Bíblia nos conta que tudo foi a realização de profecias, mas , certamente, os bons exemplos e a educação familiar em muito influenciaram a constituição da personalidade do Cristo. A vida religiosa familiar também conta, e vemos um Jesus menino acompanhando os pais no cumprimento das exigências da religião.
Concluindo.
A vida familiar, o exemplo dos pais, a companhia dos amigos e infância, o cumprimento das normas religiosas certamente O ajudaram a apreciar a beleza da vida a ponto de perdoar aqueles que O crucificaram.
Estas são grandes verdades.
CONTINUA
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