07. Príncipes de pés sujos
a) A carta de Tiago nos coloca em frontal realidade, nos tranca em nosso subconsciente fazendo-nos enfrentar a nós mesmos, apresenta nossa imagem em um espelho que tudo reflete ao contrário e nos faz o convite de quebrar o original. Leia esta carta e depois volte para cá...
b) Grande parte dos problemas que conseguimos é por erro de comunicação (Tiago fala dos males da língua).
c) Jesus explica que a boca fala sobre aquilo que o coração está cheio “ o bom tira de seu bom tesouro coisas boas...” , e como é que esse tesouro se faz, como se enche?
08. Que nova doutrina é essa?
Esta pergunta ecoou em toda a palestina judaica no ano 30 d.c . O evangelho de Marcos (1:27) bem define o que é cristianismo.
1º Uma nova doutrina (diferente, outra que não a já conhecida)
2º Doutrina (ensinamento, compreensão de dimensão dogmática do sobrenatural e seu inter-relacionamento com a natureza e com as pessoas)
3º Cristianismo não é religião, nem tem nada com religião, não é uma forma de fazer as pessoas se sentirem mal consigo nem muito menos com a vida, mas é a forma correta e concreta de viver em total liberdade e em total consonância com o interesse do eterno criador.
Precisamos entender que o livro de Malaquias prevê a vinda de um profeta orientador (o que era popularmente chamado de anjo) e que como consequência deste anjo viria o Dia do Senhor, ou seja, o próprio Deus estaria presente e isso não era admissível aos que só tinham como lei a Torá (que compreendia o Deuteronômio, o Gênesis, o Êxodo, o Levítico e os Números). Pois os profetas nunca eram aceitos como reais até que toda sua profecia se realizasse, assim a própria tradição religiosa eliminava qualquer atualização da mensagem de Deus.
A velha doutrina dos hebreus estava desatualizada, e mesmo que o cristianismo tenha surgido no meio hebreu, o Deus que viria não era só o Deus dos hebreus, era o Senhor do universo, e na presença do Delegante, aqueles que seriam os seus procuradores automaticamente perderiam (e perderam) sua função, até porque o Delegante (Deus) desprezaria velhas regras desatualizadas e infrutíferas e ditaria novas, adaptadas as novas necessidades... e quantas vezes Jesus falou “EU PORÉM VOS DIGO” .Jesus bem declarou que não veio destruir ou desvirtuar a lei e os profetas, e o fez quando declarou o mérito “se recebe os outros aquilo que se dá”.
O capitulo quinze de Mateus é contundente. Se verificarmos o que diz Tiago em sua carta (2:10), perceberemos que Mateus 15:6 Jesus realiza o julgamento dos anciãos de Israel através da classe teológica (os escribas). A lei perdeu o sentido, foi quebrada, não era mais necessária a norma, mas a pena; não se tratava de pecado, pois pecado tem haver com culpa (culpa é sentimento interior), o caso era responsabilidade quebrada, não assumida ou deturpada, a lei estava sendo corrompida por aqueles que, acima da lei, deveriam usa-lá para preservar a vida através da justiça e do direito.
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a) A carta de Tiago nos coloca em frontal realidade, nos tranca em nosso subconsciente fazendo-nos enfrentar a nós mesmos, apresenta nossa imagem em um espelho que tudo reflete ao contrário e nos faz o convite de quebrar o original. Leia esta carta e depois volte para cá...
b) Grande parte dos problemas que conseguimos é por erro de comunicação (Tiago fala dos males da língua).
A comunicação é aventura, é tentar uma linha em comum com outra consciência e, como se fosse possível, o toque entre dois universos com o quebrar de suas harmonias interiores. Comunicar-se é, ao mesmo tempo, uma necessidade e um risco! Assim, nossa comunicação deve ser originada de um coração puro, pois nossas palavras são amostras do tesouro que guardamos dentro de nós.
c) Jesus explica que a boca fala sobre aquilo que o coração está cheio “ o bom tira de seu bom tesouro coisas boas...” , e como é que esse tesouro se faz, como se enche?
Jesus também responde: por um processo de perceber a comunicação “se teus olhos forem bons quão grande será tua luz...”, por isso que Paulo nos dá a fórmula para uma vida feliz quando diz que o amor não suspeita mal, pois aquele que recebe com luz qualquer treva que lhe é ofertada não é afetado por ela, e se recebe luz, a amplifica. Nosso enfoque é o que determina nossa realidade, o que somos o que nos tornamos e o que ofertamos, e isso não é feito em uma cerimônia de lava pés que é apenas um simbolismo do ser limpo da velha estrada por onde se caminhou, isso é feito pela mente inquiridora, regenerada pela lavagem do Espírito Santo de Cristo. Tiago está certo em outro ponto: se fugirmos do diabo ele fugirá de nós (Tg. 3, 14-17)
08. Que nova doutrina é essa?
Esta pergunta ecoou em toda a palestina judaica no ano 30 d.c . O evangelho de Marcos (1:27) bem define o que é cristianismo.
Cristianismo não é messianismo judaico, também não é aprimoramento do judaísmo nem continuidade do judaísmo, cristianismo é exatamente o que a pergunta define:
1º Uma nova doutrina (diferente, outra que não a já conhecida)
2º Doutrina (ensinamento, compreensão de dimensão dogmática do sobrenatural e seu inter-relacionamento com a natureza e com as pessoas)
3º Cristianismo não é religião, nem tem nada com religião, não é uma forma de fazer as pessoas se sentirem mal consigo nem muito menos com a vida, mas é a forma correta e concreta de viver em total liberdade e em total consonância com o interesse do eterno criador.
Não importa o que as escolas dizem! É só ler o evangelho para compreender o que digo, especialmente quando a religião dos hebreus tinha um compromisso de três pontos que jamais poderiam ser quebrados, os estatutos, as leis, e os juízos, compreenda estatutos como a tradição dos antigos (essa Jesus não só quebrou como até afirmou em vários pontos ser pervertida e usada no interesse do poder).
As leis ele manteve (são os componentes dos dez mandamentos, que não são de maneira nenhuma exclusividade dos hebreus, mas leis de consciência existentes em qualquer ser humano em qualquer tempo e espaço geográfico do mundo.
Quanto aos juízos (ou aquilo que nos era ensinado imediatamente pelos escribas), esse foi plenamente quebrado por Jesus e os escribas foram acusados de estelionato, apropriação indébita e falsidade ideológica (agir contra a “fé” do povo).
Precisamos entender que o livro de Malaquias prevê a vinda de um profeta orientador (o que era popularmente chamado de anjo) e que como consequência deste anjo viria o Dia do Senhor, ou seja, o próprio Deus estaria presente e isso não era admissível aos que só tinham como lei a Torá (que compreendia o Deuteronômio, o Gênesis, o Êxodo, o Levítico e os Números). Pois os profetas nunca eram aceitos como reais até que toda sua profecia se realizasse, assim a própria tradição religiosa eliminava qualquer atualização da mensagem de Deus.
A velha doutrina dos hebreus estava desatualizada, e mesmo que o cristianismo tenha surgido no meio hebreu, o Deus que viria não era só o Deus dos hebreus, era o Senhor do universo, e na presença do Delegante, aqueles que seriam os seus procuradores automaticamente perderiam (e perderam) sua função, até porque o Delegante (Deus) desprezaria velhas regras desatualizadas e infrutíferas e ditaria novas, adaptadas as novas necessidades... e quantas vezes Jesus falou “EU PORÉM VOS DIGO” .Jesus bem declarou que não veio destruir ou desvirtuar a lei e os profetas, e o fez quando declarou o mérito “se recebe os outros aquilo que se dá”.
O capitulo quinze de Mateus é contundente. Se verificarmos o que diz Tiago em sua carta (2:10), perceberemos que Mateus 15:6 Jesus realiza o julgamento dos anciãos de Israel através da classe teológica (os escribas). A lei perdeu o sentido, foi quebrada, não era mais necessária a norma, mas a pena; não se tratava de pecado, pois pecado tem haver com culpa (culpa é sentimento interior), o caso era responsabilidade quebrada, não assumida ou deturpada, a lei estava sendo corrompida por aqueles que, acima da lei, deveriam usa-lá para preservar a vida através da justiça e do direito.
A teologia tem ensinado que o velho testamento é parte inalienável do novo,mas não é.
A lei (o Decálogo) é que é parte inalienável da consciência humana, e o Decálogo não faz parte do antigo testamento, apenas foi registrado lá pois esta foi a lei com a qual Deus Pai equipou a humanidade desde o seu nascimento. Paulo lamenta isso dizendo que aquilo que era para vida acabou operando a morte. Somente compreendendo a nova doutrina é que se capta isso, e não me refiro a nova doutrina de Cristo mas da velha doutrina que foi ensinada à humanidade desde Adão.
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3 comentários:
Nossos lábios revelam o que temos dentro de nós. A língua é fogo consumidor mesmo, bichinho difícil de ser controlado. Ela manifesta a nossa doença e a nossa cura. Somente o fogo do espírito poderá queimá-la, mas é preciso jogá-la na fogueira santa de deus.
Pastor, preciso de um tradutor para esta sua profecia!
O Príncipe dos pés sujos...maravilhosos, edificante. Traduz numa simples frase toda essência do que é relevante aos olhos Dele...nosso Príncipe...Texto com leveza para um livro tão impetuoso...Amei...
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